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08/06/2006
-
09h53
da Folha Online
O presidente americano, George W. Bush, afirmou nesta quinta-feira que a morte do líder da rede terrorista Al Qaeda no Iraque, Abu Musab al Zarqawi, representa uma oportunidade de "virar o jogo" na luta antiterrorismo.
O terrorista --principal inimigo dos EUA no Iraque, e por quem o Pentágono oferecia US$ 25 milhões-- morreu em um ataque aéreo ocorrido em Diyala, região conflituosa ao nordeste de Bagdá. A ação contou com a ajuda da polícia iraquiana.
Em um comunicado, Bush afirmou que, com a morte, a "ideologia do terror perdeu um de seus líderes mais visíveis e mais agressivos", mas que a luta contra o terrorismo continua. "Al Zarqawi encontrou seu fim, este homem violento jamais matará novamente", afirmou Bush. "Mas terroristas e insurgentes realizarão ataques em ele. A violência sectária continuará", disse.
Bush foi informado da morte pelo assessor de segurança nacional, Stephen Hadley, que recebeu um telefonema de Bagdá. Segundo ele, forças americanas confirmaram o paradeiro de Al Zarqawi e trouxeram "justiça ao terrorista mais procurado no país".
No entanto, segundo ele, os EUA têm "dias difíceis" pela frente no Iraque, que irão requerer "paciência" do povo americano. "Mas os acontecimentos de hoje nos trazem uma confiança renovada na derrota do terrorismo e em um mundo mais pacífico para nossos filhos e netos".
O presidente americano disse ainda que irá discutir na próxima terça-feira (13) com autoridades iraquianas o uso das forças americanas no Iraque após a morte do líder terrorista.
"Juntos, discutiremos como utilizar as tropas americanas no Iraque e alcançar nosso objetivo de fazer com o que o governo iraquiano possa se defender, governar e sustentar", disse Bush.
Recompensa
Al Zarqawi era considerado o mais perigoso terrorista estrangeiro no Iraque e coordenava centenas de militantes. O líder da Al Qaeda Osama bin Laden o chamava de "príncipe" da Al Qaeda no Iraque.
A Al Qaeda no Iraque reivindicou a responsabilidade por diversos ataques e seqüestros no Iraque, que mataram um grande número de civis.
De acordo com informações do comandante-em-chefe das tropas americanas no Iraque, George Casey, Al Zarqawi --responsável pela maioria das ações terroristas e seqüestros de civis estrangeiros naquele país-- foi identificado por meio de suas digitais.
A morte do diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello, em agosto de 2003, é uma das ações atribuídas ao ao jordaniano.
Com agências internacionais
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O presidente americano, George W. Bush, afirmou nesta quinta-feira que a morte do líder da rede terrorista Al Qaeda no Iraque, Abu Musab al Zarqawi, representa uma oportunidade de "virar o jogo" na luta antiterrorismo.
O terrorista --principal inimigo dos EUA no Iraque, e por quem o Pentágono oferecia US$ 25 milhões-- morreu em um ataque aéreo ocorrido em Diyala, região conflituosa ao nordeste de Bagdá. A ação contou com a ajuda da polícia iraquiana.
Em um comunicado, Bush afirmou que, com a morte, a "ideologia do terror perdeu um de seus líderes mais visíveis e mais agressivos", mas que a luta contra o terrorismo continua. "Al Zarqawi encontrou seu fim, este homem violento jamais matará novamente", afirmou Bush. "Mas terroristas e insurgentes realizarão ataques em ele. A violência sectária continuará", disse.
Bush foi informado da morte pelo assessor de segurança nacional, Stephen Hadley, que recebeu um telefonema de Bagdá. Segundo ele, forças americanas confirmaram o paradeiro de Al Zarqawi e trouxeram "justiça ao terrorista mais procurado no país".
No entanto, segundo ele, os EUA têm "dias difíceis" pela frente no Iraque, que irão requerer "paciência" do povo americano. "Mas os acontecimentos de hoje nos trazem uma confiança renovada na derrota do terrorismo e em um mundo mais pacífico para nossos filhos e netos".
O presidente americano disse ainda que irá discutir na próxima terça-feira (13) com autoridades iraquianas o uso das forças americanas no Iraque após a morte do líder terrorista.
"Juntos, discutiremos como utilizar as tropas americanas no Iraque e alcançar nosso objetivo de fazer com o que o governo iraquiano possa se defender, governar e sustentar", disse Bush.
Recompensa
Al Zarqawi era considerado o mais perigoso terrorista estrangeiro no Iraque e coordenava centenas de militantes. O líder da Al Qaeda Osama bin Laden o chamava de "príncipe" da Al Qaeda no Iraque.
A Al Qaeda no Iraque reivindicou a responsabilidade por diversos ataques e seqüestros no Iraque, que mataram um grande número de civis.
De acordo com informações do comandante-em-chefe das tropas americanas no Iraque, George Casey, Al Zarqawi --responsável pela maioria das ações terroristas e seqüestros de civis estrangeiros naquele país-- foi identificado por meio de suas digitais.
A morte do diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello, em agosto de 2003, é uma das ações atribuídas ao ao jordaniano.
Com agências internacionais
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