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04/07/2006
-
10h16
da Ansa, em Londres
Cerca de 13% dos muçulmanos britânicos consideram que os quatro terroristas responsáveis pelos atentados de 7 de julho do ano passado em Londres deveriam ser considerados mártires, segundo revela uma pesquisa realizada pelo jornal "Times". Também segundo a enquete, uma minoria da comunidade islâmica do Reino Unido é favorável ao terrorismo.
A pesquisa, realizada com uma amostra de 1.131 muçulmanos adultos, afirma que 7% deles pensam que realizar um atentado contra a população civil no Reino Unido é, muitas vezes, justificável. O percentual sobe para 16% quando o alvo é militar, e não civil. Outros 2% afirmam que teriam orgulho se um membro da sua família se unisse à rede terrorista Al Qaeda, enquanto para 16% o fato seria indiferente.
"A pesquisa mostra que existe uma minoria na nossa comunidade que representa um perigo real. O passo entre se sentir enfurecido e excluído pela sociedade e participar de um tipo de atrocidade como vimos em julho do ano passado é muito curto", afirmou Tariq Ghaffur, o policial muçulmano com mais alto grau no reino Unido, um dos vices do chefe da Scotland Yard, Ian Blair.
A pesquisa também revela como a maioria dos muçulmanos do Reino Unido é favorável a colaborar com o governo e com as forças de ordem para combater o fundamentalismo e promover a integração. Cerca de 35% afirmam que ficariam orgulhosos se um familiar se tornasse policial, enquanto 50% dizem que os serviços de inteligência têm o direito de se infiltrar nas organizações islâmicas para obter informações sobre suas atividades e financiamentos.
Entre os entrevistados, 65% afirmaram que os muçulmanos deveriam se esforçar mais para se integrar à sociedade britânica. Em relação ao combate contra o terrorismo dentro das suas comunidades, 56% disseram acreditar que o governo de Londres não fez o suficiente.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a ataques em Londres
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Parte dos muçulmanos britânicos aprova ataques a Londres
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Cerca de 13% dos muçulmanos britânicos consideram que os quatro terroristas responsáveis pelos atentados de 7 de julho do ano passado em Londres deveriam ser considerados mártires, segundo revela uma pesquisa realizada pelo jornal "Times". Também segundo a enquete, uma minoria da comunidade islâmica do Reino Unido é favorável ao terrorismo.
A pesquisa, realizada com uma amostra de 1.131 muçulmanos adultos, afirma que 7% deles pensam que realizar um atentado contra a população civil no Reino Unido é, muitas vezes, justificável. O percentual sobe para 16% quando o alvo é militar, e não civil. Outros 2% afirmam que teriam orgulho se um membro da sua família se unisse à rede terrorista Al Qaeda, enquanto para 16% o fato seria indiferente.
"A pesquisa mostra que existe uma minoria na nossa comunidade que representa um perigo real. O passo entre se sentir enfurecido e excluído pela sociedade e participar de um tipo de atrocidade como vimos em julho do ano passado é muito curto", afirmou Tariq Ghaffur, o policial muçulmano com mais alto grau no reino Unido, um dos vices do chefe da Scotland Yard, Ian Blair.
A pesquisa também revela como a maioria dos muçulmanos do Reino Unido é favorável a colaborar com o governo e com as forças de ordem para combater o fundamentalismo e promover a integração. Cerca de 35% afirmam que ficariam orgulhosos se um familiar se tornasse policial, enquanto 50% dizem que os serviços de inteligência têm o direito de se infiltrar nas organizações islâmicas para obter informações sobre suas atividades e financiamentos.
Entre os entrevistados, 65% afirmaram que os muçulmanos deveriam se esforçar mais para se integrar à sociedade britânica. Em relação ao combate contra o terrorismo dentro das suas comunidades, 56% disseram acreditar que o governo de Londres não fez o suficiente.
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