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11/09/2006 - 09h15

Cinco anos depois, EUA lembram ataques de 11/9

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da Folha Online

Os Estados Unidos lembram nesta segunda-feira o 5º aniversário dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 contra as torres gêmeas, em Nova York --que mataram cerca de 3.000 pessoas-- com cerimônias e homenagens às vítimas no local da tragédia.

Milhares deveriam se reunir para os minutos de silêncio programados para acontecer no marco zero --local onde ficava o edifício do World Trade Center derrubado nos ataques-- às 8h46 (9h46 de Brasília) e 9h03 (10h03 de Brasília), momentos exatos em que as torres foram atingidas.

AP
Equipes vigiam local onde parentes prestarão homenagem às vítimas de ataques de 11/9
Familiares das 2.749 vítimas dos ataques começaram a chegar ao local às 7h (8h de Brasília) trazendo flores, onde participarão de uma cerimônia em homenagem às vítimas. Entre os mortos, estão 60 policiais e 343 bombeiros que tentavam salvar pessoas presas nos prédios.

Na homenagem, cerca de 200 pessoas devem ler os nomes de todos os mortos. Minutos de silêncio também deveriam ocorrer nos terminais das companhias American Airlines e United Airlines, no aeroporto Internacional de Logan, em Boston. Dois aviões -- um de cada companhia-- decolaram do aeroporto antes de serem atirados contra as torres gêmeas.

O presidente George W. Bush, o secretário de Defesa, Donald Rumsfeld, e o vice-presidente Dick Cheney devem visitar no Pentágono, em Arlington, Viriginia na manhã desta segunda-feira.

Um total de 184 pessoas morreram no local após o seqüestro de um avião, em uma tentativa frustrada de lançá-lo contra o prédio do Pentágono. Bush também deve visitar Shanksville, na Pensilvânia, onde 40 pessoas morreram na queda de um quarto avião.

Neste domingo, Bush visitou o marco zero ao lado da primeira-dama, Laura Bush. O casal desceu a rampa que leva ao marco zero ao lado do governador do Estado de Nova York, George Pataki, do prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, e de Rudolph Giuliani, que era prefeito da cidade à época dos ataques.

Na tarde de ontem, Bush participou também de uma missa na Capela de St. Paul, ao lado do marco zero.

Vídeo

Nesta segunda-feira, o egípcio Ayman al Zawahiri, homem mais importante da rede terrorista Al Qaeda depois do líder Osama bin Laden, fez novas ameaças aos Estados Unidos e seus aliados, principalmente Israel e países do golfo Árabe, e disse que ações semelhantes às ocorridas em 11 de Setembro contra Nova York já então em andamento.

O "braço direito" de Bin Laden pediu a todos os muçulmanos que intensifiquem seus ataques contra os EUA e instou a rejeição da população libanesa à resolução 1.701 do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), que definiu o cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista libanês Hizbollah --cujo conflito de 34 dias deixou cerca de 1.400 mortos [1.200 deles no Líbano].

As ameaças de Al Zawahiri foram veiculadas em duas transmissões distintas --pelas redes de TV CNN e e Al Jazira--, embora aparentemente façam parte da mesma gravação de cerca de uma hora, como imagem e áudio.

Neste domingo, o vice-presidente Dick Cheney afirmou à rede NBC que os EUA continuam "comprometidos com a busca" por Osama bin Laden. "Ele continua a ser uma alta prioridade. Não houve diminuição em nosso interesse ou em nossas ações de busca", afirmou Cheney.

Com agências internacionais

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