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Domingo, 23 de abril de 2000
O COLUNISTA RESPONDE

Rodrigo Bueno
     

‘‘Pelé defende o apoio à candidatura sul-africana em troca de um posterior apoio da África ao Brasil para 2010. Até que ponto é válida a posição dele? Não seria apenas uma demonstração de oposição à CBF?’’ Frederico Bacellar, São Paulo, SP

Não. Pele está sendo realista. Como conhece bem a Fifa, ele sabe que a África deve ganhar a Copa de 2006 e que o Brasil deve ganhar a Copa em 2010. Isso pelo rodízio de continentes na organização dos Mundiais, proposta de João Havelange que é seguida por Joseph Blatter, o presidente da Fifa. Os próprios responsáveis pela candidatura do Brasil a sede da Copa-2006 sabem que o Brasil não ganhará a votação que acontecerá agora em julho. Só não retiram a candidatura para não perderem força política e para arranjar aliados para a campanha de 2010.

‘‘Estava dando uma olhada na tabela completa das eliminatórias sul-americanas e parece que o Brasil tirou do eixo Rio-São Paulo alguns jogos. Isso é verdade ou pode ser erro da tabela?’’ Ricardo, Barretos, SP

Talvez a tabela que você tenha visto esteja errada. Rio e São Paulo são as únicas cidades em que o Brasil mandará partidas. Isso por ordem da Confederação Sul-Americana de Futebol. A CBF queria distribuir os jogos da seleção pelo país, mas a entidade que controla o futebol sul-americano restringiu o número de cidades-sedes para a competição. Todos os outros países sul-americanos mandam suas partidas em uma única cidade. Como o Brasil tem grandes dimensões, a Sul-Americana permitiu a realização dos jogos no país em duas cidades. Curioso é que São Paulo, pela primeira vez, receberá mais jogos que o Rio nas eliminatórias. Serão cinco jogos em São Paulo (Equador, Argentina, Colômbia, Peru e Venezuela) e quatro no Rio (Uruguai, Bolívia, Paraguai e Chile).

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