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Peça usa dramaturgia não verbal para investigar teatro do absurdo

'Cuidado Cão Bravo', da Cia Nós Não Fazemos Ópera, estreia hoje

DE SÃO PAULO

"Cuidado Cão Bravo" é um espetáculo motivado pelo interesse da diretora Luiza Torres pelo teatro do absurdo.

A partir da temática do enclausuramento e do condicionamento social proposta pelo dramaturgo espanhol Fernando Arrabal, a encenadora criou uma peça orientada pela liberdade no palco e pela não linearidade.

A montagem de teatro-dança desenvolvida pela Cia Nós Não Fazemos Ópera tem uma dramaturgia não verbal, com o elenco interpretando à beira do paroxismo.

Torres preferiu não bailarinos, para trabalhar nos limites da representação de cada um. "O hibridismo entre a dança e o teatro se adequa à investigação da imagética que eu queria desenvolver", afirma a encenadora.

A inspiração oriunda do texto "O Jardim das Delícias", de Arrabal, somou-se a diversas outras referências ao longo da pesquisa para a peça.

"Usamos como alusão desde a visualidade do filme Dente Canino' [do cineasta grego Giorgos Lanthimos] até os conceitos e padrões de verdade estudados por Michel Foucault", explica.

Trabalhando por meio de um método nomeado como "jogo de influência", uma espécie de "siga o mestre" mais sofisticado, o grupo criou uma teatralidade não textual, nos moldes das encenações pós-dramáticas.

"A peça é um reflexo deste jogo que criamos. Usamos improvisações, técnicas de view points' e estudo do espaço cênico. Tudo para representar um microcosmos da vida de hoje."


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