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O Mentor

TALES ANDREASSI tales1@uol.com.br

Pais e filhos

Não se pagam fortunas por quadro do filho de um pintor. Por que aceitar que o filho do fundador assuma a empresa?

Você não pagaria uma fortuna por um quadro do filho de um pintor famoso. No entanto, encaramos com naturalidade o fato do filho de um empresário bem-sucedido assumir o lugar do pai na empresa. E é aí que mora o perigo.

A administração é uma combinação entre arte e ciência, ou seja, o bom administrador é aquele que une uma boa base de conhecimentos técnicos --por exemplo, expertise em finanças-- e um talento especial para gerir pessoas e recursos. E essas habilidades não são necessariamente herdadas.

Muitas vezes, é a própria família que insiste para que os filhos assumam o negócio, sem ao menos questionar se é isso mesmo que eles desejam.

Será muito mais produtivo, para a empresa e os próprios envolvidos, que os potenciais sucessores sigam sua vocação e a administração da companhia seja entregue a profissionais mais experientes e talentosos. Caberia à família verificar se o negócio está no rumo certo e cobrar resultados.

E mesmo que a vocação dos herdeiros seja para a gestão, é importante que eles trabalhem em outras corporações antes de assumir a própria. Isso vai lhes trazer muito mais confiança e respeito quando o processo sucessório ocorrer.

No caso de haver vários sócios, há sempre o risco de que a morte de um deles acabe fazendo com que herdeiros despreparados participem da gestão. Uma das formas de se evitar isso é a companhia provisionar anualmente recursos para a compra da parte de um dos sócios em caso de morte ou impossibilidade de ele continuar na empresa.


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