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DE SÃO PAULOEmpresários dos EUA estão se organizando para investir conjuntamente em negócios ligados à maconha, que começou a ser vendida legalmente para recreação no Estado do Colorado.
Executivos ligados ao grupo que edita a revista "High Times", especializada em maconha, estão levantando dinheiro para um fundo de investimento que irá fazer aportes de cerca de US$ 2 milhões (R$ 4,73 milhões) em negócios desse mercado.
Matt Stang, um dos executivos à frente do negócio, prefere ainda não se pronunciar sobre a empreitada, mas sabe-se que eles esperam arrecadar cerca de US$ 100 milhões (R$ 236 milhões).
Chris Simunek, editor-executivo da revista, diz que já existem negócios ligados à cânabis nos EUA, mas que "esse campo ficará cada vez mais entupido de gente".
O grupo que edita a "High Times" aponta que a vantagem deles é que já cobrem esse assunto há 40 anos e, por isso, têm experiência para saber quais as empresas que têm potencial para prosperar em um novo cenário.
Ele afirma, no entanto, que dificilmente algum negócio nascente virá a se tornar um gigante, algo como "um McDonald's da maconha".
Um ex-executivo da Microsoft, no entanto, está juntando dinheiro de investidores para uma rede de cafés que ele apelidou de "Starbucks da maconha".
Simunek cita alguns negócios ligados à maconha que devem crescer: produtoras, distribuidoras e vendedoras.
Aqui no Brasil, mesmo sem legalização, há lojas que vendem produtos temáticos, como roupas e produtos para cultivo, afirma o editor da revista "SemSemente" Mauro Leno.