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Carreiras e Empregos

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DO EDITOR-ADJUNTO DE "CARREIRAS"

Códigos infantis

Empresários de tecnologia, celebridades e políticos nos Estados Unidos estão em campanha para que crianças aprendam linguagens de programação --o presidente do país, Barack Obama, gravou um vídeo pedindo que estudantes não apenas brinquem com celulares, mas, sim, aprendam a programá-los.

O movimento ainda é restrito no Brasil, mas empreendedores já se movimentam para faturar com ele.

Em abril, começa a funcionar em São Paulo a SuperGeeks, uma escola de programação e robótica para crianças e adolescentes a partir de 8 anos de idade.

O curso dura até cinco anos --a ideia é que o aluno saia pronto para criar jogos ou desenvolver sistemas virtuais de gestão.

Marco Giroto, 34, fundador da empresa, diz que tem R$ 1 milhão para investir na empresa --ele já é dono de uma editora de audiolivros.

Ele reconhece que é complicado atrair a atenção de pais e crianças para o negócio. "Tem mais gente interessada em abrir uma franquia [da escola] do que alunos", conta. Hoje, há 50 estudantes matriculados.

No Rio de Janeiro, André Bechara também não ganha muito com as aulas de programação de games oferecidas desde o ano passado a crianças na Startup Cursos: 20 alunos participam do programa, que dura dez meses.

Para equilibrar as despesas, ele calcula que teria de conseguir o triplo de clientes.

Ele diz que resolveu entrar nessa área agora para estar bem estabelecido quando a tendência se fortalecer no Brasil, algo no qual ele crê.

"Programar melhora o raciocínio lógico, o que é válido em qualquer área", afirma.

VISÃO DO ESPECIALISTA

SERGIO SGOBBI, diretor da associação Brasscom

OLHAR À FRENTE

O negócio está inserido em uma tendência forte da sociedade: programação é a linguagem do futuro

QUEM PAGA A CONTA?

É um mercado inexplorado, então talvez os pais não vejam isso como uma necessidade


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