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Carreiras e Empregos

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Doce de marombeiro

DO EDITOR-ADJUNTO DE “CARREIRAS”

O consumo de "whey protein", um suplemento alimentar usado por quem quer aumentar a massa muscular, está em alta. Segundo estimativa da empresa Probiótica, uma das maiores do setor no país, os brasileiros consumiram 4.000 toneladas do produto no ano passado, volume entre 20% e 25% maior em comparação com 2012.
Na web, é fácil achar receitas de musses e bombons com o ingrediente e, recentemente, empresários têm encontrado consumidores dispostos a pagar por esse tipo de doce.
Victor Sessa, 24, largou o emprego em um escritório de advocacia para se dedicar só à produção do Brigadeiro Whey, iniciada em agosto. Em março, ele vendeu 2.300 potinhos, alta de 50% em relação a janeiro. "Quando comecei, as pessoas davam risada, diziam que eu era louco, porque tem gente que faz o brigadeiro em casa", conta.
Ele diz que o doce, vendido em lojas especializadas e academias, tem como público as "patricinhas que cuidam do corpo e não comem nada que não seja saudável".
Gustavo Johnson, 27, diz que trabalha até 16 horas por dia para dar conta, sozinho, da produção e da entrega do Brigadeirinho de Proteína. São 1.500 unidades por mês, vendidas a R$ 9 para revendas e R$ 13 para o consumidor final. "Estou no limite", afirma Johnson, formado em gastronomia. Ele está investindo parte do lucro em uma cozinha industrial.
O desafio é expandir a venda para para além das lojas de suplementos e academias.
Giselle Sell, diretora da Time4, que fabrica sorvetes de "whey" e os vende principalmente em empórios, diz que eles são "mais fechados". "É difícil conseguir uma reunião", conta. Ela vende 30 mil potes do produto por mês.
E já há concorrência com grandes empresas: a Probiótica vende panqueca, bolacha e ovo de Páscoa com proteína.

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VISÃO DO ESPECIALISTA

KARYNA DANTAS, consultora de alimentação do Sebrae-SP

É DOCE

A ideia é boa. Tem o apelo da tentação de comer um docinho mesmo para quem faz dietas malucas

rivalidade amarga

São produtos muito segmentados, que podem ser copiados pela indústria. Há um risco no longo prazo


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