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Carreiras e Empregos

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Oferta de vagas para o setor de seguros cresce 72%; TI tem queda

Anúncios de emprego cresceram 8% no primeiro trimestre em SP

RICARDO BUNDUKY DE SÃO PAULO

O setor de seguros foi o que registrou maior crescimento em anúncios de emprego no Estado de São Paulo durante o primeiro trimestre deste ano. A oferta de vagas cresceu 72% no período, em comparação com o mesmo período do ano passado.

Os dados são de um levantamento feito pela empresa de recrutamento Robert Walters com base em anúncios postados na internet.

Solange Palheiro Mendes, diretora-executiva da Confederação Nacional das Seguradoras, atribui a alta na oferta de vagas à expansão do setor, que tem previsão de crescimento de 15% neste ano.

Segundo ela, há crescimento tanto em segmentos relativamente novos, como os dos seguros funerários, quanto em meios de comercialização, com vendas na internet.

"Esses nichos novos necessitam, estrategicamente, de profissionais com experiência", afirma.

O único setor abordado no estudo que teve redução nas ofertas foi o de TI e de consultoria de tecnologia, com baixa de 3%. Antonio Neto, presidente do Sindpd, sindicato dos funcionários do setor no Estado, avalia que a retração pode estar relacionada à greve da categoria iniciada em fevereiro.

Segundo ele, a suspensão dos contratos de trabalho por causa da paralisação deixou o mercado inseguro.

"São os escritórios de contabilidade querendo saber qual é o reajuste da categoria e as empresas inseguras porque não podem demitir", opina.

Considerando as 15 áreas abordadas na pesquisa, as oportunidades de emprego subiram 8% no Estado.

Diretor de operações da Robert Walters no Brasil, Frédéric Ronflard destaca que a atividade das empresas no início do ano surpreendeu, ainda que timidamente, na comparação com 2013 --havia a expectativa de que o resultado fosse pior.

Ele pondera que o cenário para o resto do ano é incerto, sobretudo devido à Copa do Mundo e às eleições, quando a movimentação de profissionais tende a diminuir.

"As empresas podem ter retomado as atividades um pouco mais cedo, primeiro por medo do Carnaval, que foi comemorado tarde. E se não fizeram nada até o Carnaval, acabou, porque vai chegar a Copa do Mundo", afirma.


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