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Minha manobra

DE SÃO PAULO

Lojas que vendem produtos de moda e acessórios relacionados ao skate encontraram uma forma de ajudar os clientes a testar os produtos e também de aumentar o faturamento: construir pistas dentro do estabelecimento.

"É algo que ajuda a vender. O cliente vem comprar o skate, faz o test-drive e pode fazer aulas", diz Marcelo Tadeu Biondi, 45, fundador da Skate Brothers, uma loja do ramo no bairro da Lapa (zona oeste de São Paulo).

Biondi diz que a rampa gera 20% do faturamento do negócio --é possível assinar planos para aulas semanais ou usar o local para eventos.

Essa mesma estratégia é adotada pela Skate Center, que fica no Tatuapé (zona leste da cidade). Edson Tuffi Júnior, 28, sócio da loja, diz que 30% da receita, que gira em torno de R$ 1,2 milhão por ano, vem das aulas na pista.

Neste ano, a empresa decidiu adotar o sistema de franquias para se expandir --o investimento inicial é de R$ 280 mil e, por enquanto, só serão abertas lojas de rua.

"Muitos shoppings não permitem pistas porque as pessoas ficam andando de skate nos corredores e eles perdem o controle", diz.

A Skate Brothers está se preparando para voltar ao mercado de franquias --a companhia já teve lojas nesse formato, que foram fechadas porque o modelo não estava correto, afirma Biondi.

A expectativa é que as primeiras filiais, que têm custo inicial de R$ 100 mil, comecem a funcionar em 2015.

Claudia Bittencourt, diretora-geral do Grupo Bittencourt, especializado em franquias, diz que fazer esse tipo de investimento faz sentido porque as lojas de varejo hoje precisam "gerar experiência para o consumidor" como forma de se diferenciar do comércio virtual.


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