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Trabalho de campo é feito com a ajuda de voluntários

DE SÃO PAULO

Uma característica interessante dos trabalhos de escavação em torno da Casa do Bandeirante é o uso de voluntários sem formação específica em arqueologia, algo comum nos Estados Unidos, mas ainda raro no Brasil, segundo o arqueólogo da USP Astolfo Araújo.

"Eu já tinha vontade de trabalhar com voluntários. A parte técnica de campo não tem nada de difícil e não colocamos a pessoa de início para fazer algo mais delicado", afirma.

Segundo Araújo, os melhores voluntários são pessoas aposentadas. "Estão aqui por que gostam, possuem mais comprometimento e em geral têm boa qualificação."

Edison Mariotti, 61, participa há dois meses das escavações na Casa do Bandeirante. É a primeira vez que ele realiza um trabalho arqueológico. Empresário da área de informática e formado em administração, decidiu no ano passado que iria voltar os estudos. Começou a fazer um curso de chinês e frequentar aulas de arqueologia e museologia na USP.

"Aqui é ótimo, você aprende, conhece pessoas, faz uma coisa totalmente diferente e ainda pode ficar relaxado, desligado da agitação."

Sobre o trabalho em si, conta que não é complexo. "Temos apenas de tomar cuidado para não riscar ou danificar alguma peça. E consultar alguém mais experiente sempre que necessário."

Araújo afirma que a ajuda de voluntários é sempre bem-vinda. "É só chegar."


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