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Eletricidade atmosférica cresceu 40% em SP

DE SÃO PAULO

Um outro levantamento do Inpe indica que a eletricidade atmosférica teve um aumento substancial na cidade de São Paulo desde que começou a ser medida, há 126 anos. Nesse período o número de dias do ano com tempestades saltou de 60 para 84, um crescimento de 40%.

Pinto preparara agora um levantamento com dados de outras 13 cidades brasileiras, incluindo Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba,Goiânia, Cuiabá, Manaus, Belém, Natal e Fortaleza. Em todas elas o efeito da urbanização sobre as tormentas elétricas é distinguível, diz o cientista.

EFEITO RESFRIADOR

Em um outro trabalho recente o Grupo de Eletricidade Atmosférica do Inpe também desvendou um efeito estranho da poluição, que diminui a incidência de raios, ao invés de aumentar.

Quando a concentração de poluentes particulados é maior do que 40 microgramas por metro cúbico, ela começa a bloquear raios solares mais intensamente e atenua o efeito de ilha de calor.

A partir desse limiar, então, a poluição inibe a formação de raios, ao invés de estimular. Essa inversão ocorre de vez em quando, mas não chega a suplantar o efeito normal --que favorece os raios-- ao longo do ano.

A influência da urbanização na eletricidade atmosférica, diz Pinto, provavelmente tem um impacto econômico e social perceptível, mas difícil de calcular em escala regional. No Brasil todo, os raios causam anualmente cerca de 130 mortes e prejuízos de R$ 1 bilhão, segundo um levantamento do Elat.


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