Folha de S.Paulo

Saúde responde

Raimundo Buzar

A ataxia espinocerebelar é uma doença genética neurodegenerativa que provoca perda progressiva dos neurônios do cerebelo, uma estrutura cerebral com importante papel no controle motor. "Há pesquisas sendo feitas, mas não existe um medicamento específico que seja efetivo para a doença", diz Fernando Gomes Pinto, professor de neurocirurgia da Faculdade de Medicina da USP. "O tratamento adequado é realizado pela abordagem multiprofissional. Além do neurologista, é fundamental a atuação de fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e nutricionista." Segundo o especialista, ainda não há cura. O objetivo do tratamento é aumentar a qualidade de vida e evitar complicações como espasmos, desnutrição e acidentes.