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Objetos 'na vizinhança' são monitorados

DE SÃO PAULO

De monstruosos pedregulhos até modestos aglomerados de matéria, a Terra está cercada de objetos espaciais em suas redondezas. Alguns são potencialmente perigosos.

Esse já é um jeito testado e aprovado de dizimar a vida na Terra. Há cerca de 65 milhões de anos, o choque de um bólido com 10 km de diâmetro extinguiu os dinossauros.

Por isso, a Nasa e outros institutos mantêm um olhar atento sobre os chamados NEOs (objetos próximos da Terra).

De 1995 até agora, a Nasa já catalogou cerca de 900 asteroides grandes -com mais de 1 km- passando em uma área considerada relativamente próxima da Terra. Outros milhares com dimensões mais modestas também foram encontrados.

Além de catalogar essa vizinhança, o programa tem o objetivo de identificar ameaças ao planeta e, se necessário, dar aos terráqueos tempo hábil para desenvolver alguma maneira de destruir ou desviar o pedregulho espacial.

Assim como em filmes como "Armageddon", a explosão do asteroide seria a opção mais provável, mas há quem defenda sistemas que usam "puxões" gravitacionais e outras técnicas para afastar o objeto.

O Brasil também tem um projeto de monitoramento de NEOs, o Impacton, do Observatório Nacional, que tem um telescópio instalado em Pernambuco.

Até a iniciativa privada aderiu à atividade. Cientistas, empresários e ex-astronautas criaram a Fundação B612 -uma homenagem ao asteroide de "O Pequeno Príncipe"- que pretende construir um satélite para identificar asteroides perigosos em rota de colisão com a Terra.


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