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Tornar o serviço informal reduz custos e aproxima os clientes

Chefs propõem mudança de experiência ao levar o cozinheiro à mesa e o cliente ao balcão

Para especialista, o serviço não está sendo deixado de lado, está assumindo outra forma, que inclui o comensal

DE SÃO PAULO

A ausência de garçons cria um clima informal, geralmente diminui custos e aproxima o cliente da cozinha. Empresários têm investido em propostas com esse espírito.

A BrewDog, cervejaria com bares espalhados pelo Reino Unido, abrirá uma unidade em São Paulo em janeiro, com serviço restrito ao balcão. "Os funcionários vão explicar o produto, conversando de igual para igual. Vai ser um lugar de colaboração para que as pessoas possam pagar menos", diz Paulo Bitelman, um dos sócios do bar.

No pequenino Na Garagem Hamburgueria, aberto em setembro, quem não sentar perto do chef deve buscar seu cheese-salada no balcão.

Gilson de Almeida, o dono, decidiu o cardápio (de dois sanduíches) e o serviço (feito basicamente por ele) em função do espaço --minúsculo. Com isso, diz ele, conseguiu chegar "a um preço legal para um produto bem-feito". A casa agradece a quem puder devolver o prato depois (!).

"O paulistano gosta de ser servido, mas está aberto a coisas novas, ainda mais se o preço for justo. Se esse conceito não tinha a ver com o nosso life style' agora vai ter", diz Almeida.

Para a professora da Anhembi Morumbi Vera Araújo, o serviço não está sendo deixado de lado, está assumindo outra forma. "Sem o garçom, o cliente passa a ser inserido na proposta. A tendência é que isso seja bem aceito, pois se vê pelas discussões sobre comida de rua, por exemplo, que o mercado está se abrindo mais para a espontaneidade."

Na Vinil Burger, o cliente deve fazer o pedido no caixa, pagar e esperar seu nome ser chamado. "Os 10% não são cobrados", conta o proprietário Gilberto Tarantino (leia mais à direita).

Na próxima quarta-feira, a chef Renata Vanzetto vai inaugurar o Ema, com "cozinheiros-garçons". "Os clientes vão se sentir mais próximos da cozinha", diz. Lá, os cozinheiros vão fazer o atendimento nas mesas --e será cobrada a taxa de serviço.

Vinda da Europa, a rede Vapiano abrirá sua segunda loja no Brasil em março de 2014. No Itaim Bibi, o espaço seguirá o conceito de Ribeirão Preto, onde já funciona desde 2012: os clientes passam por "estações" de saladas, risotos, massas, pizzas e bebidas. A rede deve ter mais seis casas no país até 2015. (MAGÊ FLORES)


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