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Terminal de metrô de NY ganha área de gastronomia

Um dos fundadores do Noma é o autor do projeto a ser inaugurado em 2016

Praça de 1.200 m2, em hall 'subutilizado', terá ao menos quatro opções de lanchonetes e cafés e um restaurante nórdico

ISABEL FLECK DE NOVA YORK

O chef dinamarquês Claus Meyer, um dos fundadores do restaurante Noma --o número um do mundo, segundo a revista britânica "Restaurant"--, desembarcará em Nova York pelo terminal Grand Central.

Em seu primeiro projeto nos Estados Unidos, o cozinheiro desenvolverá uma nova área de alimentação na icônica estação do século 19, a ser inaugurada em 2016.

A proposta de Meyer --escolhida entre 15 projetos e aprovada no fim de junho passado-- inclui uma praça de 1.200 metros quadrados com pelo menos quatro opções de cafés e lanchonetes e um restaurante nórdico com cerca de cem lugares.

A nova área será montada no Vanderbilt Hall, elegante espaço em uma das saídas da estação de trem e metrô que já serviu como o principal saguão de espera e hoje recebe eventos e feiras esporádicas.

Para o presidente da Metro-North Railroad --que opera as linhas de trem que circulam pelo local--, Joseph Giulietti, o hall estava sendo "subutilizado".

"Essa fenomenal reunião de restaurantes vai mudar isso, atraindo pessoas para o espaço durante todo o ano e tornando a Grand Central ainda mais grandiosa", afirma Giulietti.

ESTRUTURAS MÓVEIS

Segundo o projeto de Meyer, a nova praça deverá ter um café, um bar de coquetéis e outro de sucos, além de estandes com saladas, sanduíches e doces. O design vai ter por base estruturas móveis e temporárias, para não danificar o centenário hall.

"A Grand Central, um dos hubs' mais movimentados da cidade, é o local perfeito para a deliciosa e despretensiosa comida da cozinha nórdica", aposta Meyer, um dos precursores do chamado "novo nórdico", movimento que valoriza ingredientes típicos escandinavos, como queijo e manteiga artesanais, ervas selvagens e tubérculos, sem muitas intervenções.

Segundo a assessoria de imprensa de Meyer, o espaço vai oferecer "refeições simples, saudáveis e sazonais com base numa estreita colaboração com produtores locais".

Hoje, a Grand Central tem uma praça de alimentação no subsolo com cadeias de fast food e uma filial da lanchonete Shake Shack --uma das preferidas do presidente Barack Obama.

O local ainda abriga dois restaurantes nas escadas do pavilhão central, o charmoso bar The Campbell Apartment e o Oyster Bar, com 2.300 metros quadrados.

O MTA (Metropolitan Transportation Authority), responsável pelo transporte público em Nova York e pela estação, vai receber cerca de US$ 1,8 milhão (por volta de R$ 4 milhões) pelo aluguel do espaço no primeiro ano. Depois de 15 anos, o valor pode subir para até US$ 3,3 milhões (cerca de R$ 7,2 milhões).


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