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Radiatividade diminuiu em alguns produtos
DO “GUARDIAN”O nível de radiatividade em outros produtos de Fukushima, desconsiderando os fruso do mar, caiu. Dos cerca de 105 mil alimentos da região atingida testados entre abril e setembro deste ano, cerca de 1,36 mil (a metade dos quais provenientes de Fukushima) excediam o limite de césio autorizado pelo Ministério da Saúde. Entre eles, produtos de florestas, rios e lagos, onde a radiação tende a ser maior; todos tiveram seu consumo proibido.
Diante dessas garantias, a preocupação pública quanto à segurança dos produtos de Fukushima está se reduzindo aos poucos, e as pessoas começam a frequentar mais o restaurante de Suzuki.
"Como aqui regularmente porque a comida é ótima", diz Mika Matsumoto, uma das freguesas. "Não estou preocupada com a radiação porque sabemos que tudo foi testado e retestado. Os agricultores e pescadores que perderam seus negócios estão fazendo o possível para se recuperar. Se vir aqui ajuda, ainda melhor".
Mas Suzuki, que recentemente ajudou a lançar um programa para reanimar a companhia de Iwaki -cidade que abriga 20 mil pessoas evacuadas da zona de desastre nuclear-, reconhece que vai demorar algum tempo para que Fukushima deixe de ser associada a alimentos contaminados.
"Estou certo de que algumas pessoas não voltarão a comer produtos de Fukushima", diz. "Ao mesmo tempo, muitos já voltaram a fazê-lo."