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Para BC, dólar baixo ameniza inflação
Depois de nove altas consecutivas dos juros sem efeitos visíveis, a política anti-inflacionária do Banco Central reencontrou um antigo aliado no dólar mais baixo --sua cotação fechou ontem em R$ 2,24, ante R$ 2,36 do início do ano.
A moeda americana, que teve uma queda tida por analistas como inesperada, está cada vez mais sendo usada como recurso nas explicações que o Banco Central dá ao mercado e à imprensa sobre a alta dos preços.
Em exposição ontem a empresários, o presidente do BC, Alexandre Tombini, apresentou uma lista de 20 moedas, na qual a brasileira teve a segunda maior valorização do ano frente ao dólar.
Mais discretamente, a instituição colabora para a apreciação do real no mercado de câmbio, o que reduz o custo das importações e pode ser o último recurso para fechar o ano com inflação abaixo do teto de 6,5%.