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Cotidiano

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Mortes

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

ADELINO ANTONIO FERNANDES - Aos 80. Deixa a filha Ana Rita. Cemitério da Lapa.

DEJALMA LOPES DE CARVALHO - Aos 73. Deixa os filhos Dilma, Valter e Vilma. Cemitério do Carmo.

EDNA DE SOUZA CORREIA - Aos 56. Cem. e Crematório Parque dos Ipês.

JOSÉ MONTEIRO PINHEIRO - Aos 73. Deixa os filhos Marcelo, Sergio e Patrícia. Cemitério do Araçá.

MARIA CRISTINA LANDGRAF COSTA - Aos 67. Deixa os irmãos Gilberto, Antenor e Marilena e a filha Camila. Cemitério do Morumbi.

ODAIR PALMA - Aos 72. Deixa as filhas Vanessa, Luciane e Andrea. Cemitério da Quarta Parada

TERESINHA DE JESUS MAGALHÃES GIMENEZ - Aos 85. Deixa a filha Edna. Crematório da Vila Alpina.

JULIETA WALDER (1916-2013)

Uma escritora de histórias infantis

Uma abelha apareceu na janela, e a menina aproveitou para lhe fazer perguntas. O inseto então explicou à criança como era a vida na colmeia.

A fábula foi imaginada e registrada por Julieta Walder em "Entrevistando uma Abelinha", livro infantil lançado pela editora Paulinas em 1978.

Julieta era filha de um músico e sapateiro italiano e de uma dona de casa brasileira. Nasceu em Pederneiras (SP), cresceu em Piracicaba e, aos 20 anos, veio para São Paulo.

Na capital, foi a primeira professora de uma escolinha pública no bairro Real Parque, na zona oeste. Depois, trabalhou como funcionária pública no Horto Florestal e no Palácio do Governo, como estatística, até se aposentar.

Gostava de escrever, mas guardava as histórias. Quando a irmã foi participar de um concurso literário, seus escritos foram descobertos e geraram interesse na Paulinas. Além do livro, teve trabalhos publicados em coletâneas.

A obra da abelinha é uma homenagem aos filhos e ao marido que, além de marceneiro, foi apicultor. Muito católica, como lembra a filha Frida, contava que pedia a Deus um marido pobre e marceneiro, como o pai de Jesus.

Conheceu Franz, um austríaco com as mesmas características, e com ele se casou em 1956. Ficou viúva em 1975.

Sempre muito lúcida, adorava contar histórias, mas foi perdendo a audição e a capacidade de locomoção. Costurava, bordava e, aos 92, decidiu aprender alemão para não mais depender de tradutores ao trocar cartas com a família do marido na Europa.

Morreu no sábado (16), aos 97, de insuficiência cardíaca. Teve dois filhos e cinco netos.


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