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Com concorrência de importados, moda enfrenta momento de crise

MARIANA SALLOWICZ DE SÃO PAULO

Custos altos de produção e concorrência com produtos importados têm afetado o desempenho da moda brasileira nos últimos anos, atingindo também o nicho do luxo.

A produção de vestuário no país diminuiu 3,3% no ano passado na comparação com 2011. O consumo de roupas cresceu 2,4% no mesmo período, segundo dados do Iemi (Instituto de Estudos e Marketing Industrial).

"O efeito do dólar tem sido destruidor. A indústria brasileira vem perdendo cada vez mais espaço para a estrangeira", afirma Aguinaldo Diniz Filho, presidente da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção).

Segundo a associação, a importação de peças prontas, entre elas as de grifes de luxo, cresceu 19,6% em 2012 ante o ano anterior.

Em maio do ano passado, a estilista Clô Orozco disse em entrevista à Folha que a indústria precisava de menores taxas de importação de tecido para competir com nomes da Europa e dos EUA. Quatro lojas da grife de Clô, a Huis Clos, foram fechadas nos últimos dois anos. Restam três lojas, segundo o site da marca.

Em meio aos problemas, Clô assumiu a frente dos negócios em fevereiro de 2012. Recentemente, anunciou um bazar, marcado para o início de abril. Além de roupas, seriam vendidos livros e joias.

Sobre a crise que atinge criadores renomados, o diretor do Iemi, Marcelo Prado, diz que há uma fragilidade na administração das grifes. "Os estilistas não têm uma visão de negócios equivalente à capacidade de criação."


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