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Um dia após conclusão de limpeza, praias ainda têm óleo

Petrobras reconhece ainda haver resquícios

RICARDO HIAR COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM SÃO SEBASTIÃO

Um dia após a Petrobras dizer que praias atingidas por óleo no litoral norte paulista já estavam limpas, ainda era possível ver ontem manchas em praias de São Sebastião.

A Folha identificou uma delas na Prainha da Enseada, onde não havia equipe com ações de contenção. Também havia vestígios de óleo nas proximidades de uma fazenda de mexilhão no bairro Cigarras.

Anteontem, a Transpetro -braço da Petrobras responsável por terminais e transporte marítimo- comunicara a conclusão da limpeza, definida como bem-sucedida.

O incidente ocorreu na sexta-feira, durante o abastecimento de um navio no terminal da empresa em São Sebastião. Alastrou-se por dez praias da cidade, segundo a prefeitura, e quatro em Caraguatatuba, conforme a Cetesb (companhia ambiental do Estado).

Procurada, a Transpetro reconheceu que ainda havia resquícios em alguns pontos e disse que mantém equipes trabalhando. A empresa divulgou que o volume do vazamento foi de 3,5 m³ (ou 3.500 litros).

O secretário de Meio Ambiente de São Sebastião, Eduardo Hipólito do Rego, contesta. Diz que só um vazamento maior explicaria o alcance em tantas praias. Para o oceanógrafo David Zee, da Uerj, o volume é suficiente para se espalhar até Caraguatatuba e causar "um prejuízo enorme".

"Até sexta saberemos por que vazou, o que vazou e o que fazer para que não se repita", disse ontem a presidente da Petrobras, Graça Foster, que recorrerá da multa de R$ 10 milhões aplicada pela Cetesb.


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