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Cotidiano

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Sem-teto fecha viaduto em protesto na prefeitura

Manifestantes exigem moradias e interditam via por mais de 4 horas

Prefeito Fernando Haddad sai de gabinete, sobe em carro de som e promete entregar casas a grupos organizados

ANA FLÁVIA OLIVEIRA DO "AGORA"

Uma manifestação de sem-teto fechou o viaduto do Chá, na região central da capital, por mais de quatro horas na manhã de ontem. Segundo a Polícia Militar, cerca de 2.400 pessoas se reuniram na frente da Prefeitura de São Paulo entre as 9h e as 13h35 para reivindicar moradias populares.

Os sem-teto se reuniram no largo da Concórdia, no Brás, na Sé e no Parque Dom Pedro 2º, e seguiram em comitivas para o prédio da prefeitura.

O prefeito Fernando Haddad (PT) saiu do gabinete por volta das 12h e subiu em um dos carros de som dos manifestantes. Ele discursou por pelo menos 13 minutos e foi aplaudido pelos sem-teto.

Haddad disse que parte das 55 mil moradias prometidas por ele será destinada ao movimentos organizados.

Apesar da meta de construir 55 mil casas, Haddad afirmou que 99 mil áreas possíveis de construção estão sendo mapeadas.

"Para você produzir 55 mil, precisa de mais do que isso mapeado", afirmou.

Lideranças dos sem-teto foram recebidas pelos secretários da Habitação, José Floriano, e das Relações Governamentais, João Antônio, no começo da tarde.

Prefeitura e sem-teto marcaram nova reunião para a próxima quarta-feira.

ÔNIBUS

Os manifestantes chegaram a bloquear algumas faixas das vias por onde passaram, mas, segundo a CET, o índice de lentidão nessas regiões ficou dentro da média registrada pela companhia.

Segundo a SPTrans, responsável pela circulação de ônibus na cidade, 14 linhas de coletivos que passam pelo viaduto tiveram que ser desviadas.

"Atrasou meu itinerário em 40 minutos", disse o motorista de ônibus Arilson da Silva.


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