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Famílias fazem peregrinação por unidades

DE SÃO PAULO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A grande espera nos prontos-socorros infantis de São Paulo transformou a busca dos pais por atendimento em uma peregrinação.

Com o filho de três anos com febre, o engenheiro de telecomunicações Marcelo Ribeiro, 46, chegou às 19h20 da última quinta ao Sabará, na região central da cidade.

Ao ouvirem que a espera seria de cerca de três horas, desistiram. Foram, então, ao hospital São Camilo da Pompeia (zona oeste), onde chegaram às 20h12. O médico atendeu a criança às 21h45.

"O pessoal está fazendo pingue-pongue", afirmou ele.

Na mesma noite, a comunicadora Maira Lira, 28, chegou às 20h40 ao Samaritano (região central), onde foi informada que o atendimento a seu filho de dois anos demoraria.

Decidiu não ficar e procurou o Sabará, onde às 21h foi informada que a espera seria de quatro horas, segundo ela.

Ela desistiu e foi para o São Camilo. Lá, o menino foi atendido em 40 minutos porque o caso (febre alta e dor de garganta) foi considerado mais urgente e passou na frente.

Há pais que evitam o horário da noite e da madrugada, que costumam ser mais tumultuados. Outros adotaram o costume de ligar para os hospitais antes de sair de casa, para avaliar qual deles têm o menor tempo de espera.

Segundo o Sabará, por onde chegam a passar 30 crianças em uma hora, a procura no pronto-socorro costuma aumentar por volta das 16h e piora entre as 21h e as 22h.

Nos finais de semana, a "hora do rush" do atendimento infantil costuma ser entre as 14h e as 15h.


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