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Contra fraude, testes do Enem terão lacres eletrônicos

Ministério comprou 60 mil dispositivos por R$ 11,22 mi; prova será em outubro

Sistema registra hora em que pacote com provas foi lacrado na gráfica e, depois, aberto no local de aplicação

FLÁVIA FOREQUE DE BRASÍLIA

Depois de usar o sistema em caráter experimental em 2012, o Ministério da Educação adotará lacres eletrônicos em todos os malotes de provas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) deste ano. A prova será em outubro.

O objetivo é aumentar a segurança. O dispositivo registra o momento exato em que cada pacote foi lacrado, ainda na gráfica, e depois aberto no local de aplicação do exame.

O Inep, órgão do MEC responsável pela prova, gastou R$ 11,22 milhões na compra de 60 mil lacres eletrônicos --cada um a R$ 187.

Em 2012, o dispositivo foi empregado em municípios com maior dificuldade de acesso. Apenas 10 mil dos 48,3 mil malotes tinham o recurso.

Até então, era possível saber apenas o horário em que as provas chegavam ao local de aplicação do Enem.

Segundo o presidente do Inep, Luiz Cláudio Costa, os resultados da experiência foram "extremamente positivos". Os lacres poderão ser utilizados em edições futuras: o dispositivo pode ser empregado até cinco vezes.

No ano passado, o Inep firmou contrato com uma empresa para compra de até 100 mil lacres, com previsão de despesa de R$ 18,7 milhões. Os recursos gastos agora fazem parte desse contrato.

Além desse custo adicional, a edição de 2013 terá despesas extras com o aumento do número de avaliadores e do valor pago por redação corrigida --de R$ 2,35 para R$ 3.

O MEC chegou a estudar formas de reduzir os custos. Uma opção seria cobrar a inscrição daqueles que não comparecerem ao exame.

A proposta, porém, se mostrou pouco viável: do cerca de 1,55 milhão de faltosos em 2012, 1,38 milhão estava isento. Na visão de técnicos da pasta, faltaria base jurídica para cobrar o ressarcimento.


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