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Renato Ferrari (1924-2013)

Advogado e ex-secretário da Cultura

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Em 28 de novembro de 1979, o presidente João Figueiredo assinou uma lei, a de número 6.729, que ficou mais conhecida pelo nome de um advogado paulistano: Renato Ferrari.

Seu autor havia passado quatro anos tentando aprovar o texto. Iniciara sua luta ainda durante o governo Geisel.

Neto de italianos e filho de comerciantes, Renato formou-se em direito na USP em 1948. No início da carreira, chefiou o departamento jurídico da SulAmérica Seguros.

Nos anos 50 e 60, trabalhou para bancos, como o do Trabalho Ítalo Brasileiro e o Alfomares. Até que foi convidado a presidir a Pibigás, uma companhia italiana de gás. Acabou ajudando a fundar o Sindigás, sindicato das empresas distribuidoras, que presidiu.

Atuava muito entre a colônia italiana, como lembra o filho Ricardo. Nos anos 60, porém, quando as concessionárias estavam começando, decidiu ser empresário no ramo de distribuição de automóveis.

Foi quando presidiu a Abrave, hoje Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), que ele elaborou a Lei Renato Ferrari, para regulamentar as relações entre fabricantes e distribuidores de carros.

Sua família está até hoje no ramo. Já Renato ainda teve tempo de se dedicar à cultura. Presidiu a Fundação Padre Anchieta de 1984 a 1987 e logo em seguida tornou-se secretário municipal da Cultura na gestão de Jânio Quadros.

Sempre arrumado, brincavam que dormia de terno. Era sério e duro, mas, segundo o filho, tinha coração de menino.

Morreu na sexta (3), aos 88, em decorrência de uma hepatite C. Deixa viúva, cinco filhos, nove netos e bisneta.


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