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Ato de professores provoca tumulto na avenida Paulista

Protesto foi deflagrado por dissidentes que não aceitaram suspender greve

Via ficou mais de uma hora fechada; 4 PMs tiveram ferimentos leves e 2 manifestantes foram detidos

DE SÃO PAULO

Um protesto de professores fechou por mais de uma hora a avenida Paulista nos dois sentidos e depois a rua da Consolação, na direção do centro, no fim da tarde e início da noite de ontem.

Houve tumulto e quatro policiais tiveram ferimentos leves. Dois manifestantes foram detidos pela Polícia Militar. O repórter-fotográfico Márcio Fernandes, do jornal "O Estado de S. Paulo" foi agredido com cassetete por um PM enquanto a confusão.

O ato dos docentes ocorreu após a maioria aprovar o fim da greve iniciada dia 19, em uma assembleia na frente do Masp, na própria Paulista.

Descontentes, cerca de 200 dos 1.000 manifestantes atiraram garrafas e papéis no carro de som onde estavam diretores da Apeoesp (sindicato estadual dos professores).

O sindicato diz que o tumulto foi causado por membros do PSTU, do PCO e por integrantes de outras categorias.

Antonio Carlos Silva, da direção nacional do PCO, afirmou que a Apeoesp não acatou a vontade dos professores. O PSTU não se manifestou até a conclusão desta edição.

Policiais usaram cassetetes para dispersar os professores, que bloquearam o trânsito. A fila de carros chegou a 1 km. A via foi fechada às 16h38 e acabou liberada às 17h54.

Em seguida, os dissidentes rumaram para a rua da Consolação e impediram a passagem de carros e motos.

XINGAMENTOS

Motociclistas tentaram furar o bloqueio, mas foram impedidos pelos manifestantes. Houve xingamentos e tentativas de agressão.

A situação só se acalmou no fim da Consolação.

O fim da greve foi decidido por maioria de votos. Segundo a Apeoesp, isso ocorreu após reunião de manhã entre a categoria e representantes do governo. Para o sindicato, isso demonstrou disposição em negociar. A entidade afirma também que o movimento estava perdendo força.

A categoria reivindica reposição salarial de 36,74%.

A Secretaria da Educação apresentou a proposta de 8,1% à Assembleia Legislativa.

Disse ainda que o secretário Herman Voorwald propôs ao sindicato avaliar no segundo semestre a hipótese de mais um aumento, de acordo com a condição econômica do Estado.


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