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Arnaldo Ricardo Zilio (1932-2013)

Tito, um diretor de frigoríficos

ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO

Após se aposentar, há cerca de dez anos, Arnaldo Ricardo Zilio mergulhou na internet. Muito interessado por política, passou a manifestar na rede seu descontentamento com a postura do governo em relação aos aposentados.

Comentava em sites e blogs da categoria e vivia brigando com os moderadores, que muitas vezes o bloqueavam, como lembra o filho também chamado Arnaldo, administrador.

Nascido em Guaporé (RS), primogênito de quatro irmãos, Tito, como era chamado, teve cedo de ajudar no sustento da família. Aos 11, num acidente com uma arma, perdeu o pai, fundador e tesoureiro de uma cooperativa que possuía uma vinícola e um abatedouro.

Aos 18, foi a Porto Alegre para trabalhar, mas pouco depois mudou-se para Serafina Corrêa (RS), para atuar no frigorífico Ideal, que fizera parte da cooperativa de seu pai.

Ficou entre Serafina e Porto Alegre, onde havia uma filial da empresa, até ser destacado para abrir uma unidade do frigorífico em São Paulo.

Numa viagem a Santos com amigos, conheceu Carolina, pianista, que com as irmãs pedia carona para o litoral. Casaram-se e tiveram três filhos.

Em 1988, o Ideal foi comprado pela Perdigão. Ficou na empresa até 1992, quando foi para o frigorífico Prenda. Após uma carreira como diretor comercial, industrial e administrativo, aposentou-se em 2002.

Era bravo, mas também carinhoso, segundo o filho. Adorava cozinhar para a família.

Morreu anteontem, aos 80, em decorrência de um câncer. No mesmo hospital em que estava, nascera na segunda (20) seu terceiro neto, André. Foi enterrado ontem, no Gethsemani, em São Paulo.


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