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'Batemos o balão no chão a uns 50 km/h', diz piloto na Turquia

Português diz que equipamento que voava acima não o avisou

DE SÃO PAULO

O piloto do balão que caiu na Capadócia (Turquia) na semana passada, causando a morte de três brasileiras, disse que o equipamento despencou até o solo a uma velocidade de 50 km/h.

Rodrigo Neves, piloto português que diz ter 16 anos de experiência profissional, deu entrevista por e-mail à BBC Brasil. Ele teve alta no dia 24.

Segundo Neves, o acidente poderia ter sido evitado. "Aconteceu por total distração do piloto que voava por cima", afirmou.

No acidente, 22 pessoas ficaram feridas. "O pior já passou e agora todos devemos ser fortes e nos recuperarmos das feridas do ocorrido."

Na segunda-feira da semana passada, a queda do balão provocou a morte de Ellen Kopelman, 81, Marina Rosas, 77, e Maria Luiza Góes, 85.

Segundo Neves, o balão voava a uma altitude de cerca de 500 metros do solo quando foi atingido no topo pela cesta de outro balão "sem qualquer pré-aviso".

"Nosso balão perdeu parte do ar quente que o sustentava e começou a descer sem parar. Acabamos por bater no chão na vertical a uns 50 km/h", afirmou o piloto.

Neves diz que a "distração" do piloto que voava por cima provocou a colisão, uma vez que o balão que está acima tem o dever de avisar por rádio ou manter-se a uma distância de segurança do que voa por baixo.

Na semana passada, a Istanbul Balloons, empresa do balão que voava acima do que estava as brasileiras, disse que só se manifestaria após o término das investigações.


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