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Altura de obra no Jockey precisa ser menor, diz conselho

Para órgão estadual de patrimônio, projeto de casa de shows para até 7.000 pessoas atrapalha visão de prédios tombados

Empresa responsável pela casa diz que parecer do Condephaat contraria outro emitido anteriormente

DE SÃO PAULO

O Jockey Club de São Paulo e a empresa XYZ Live terão que refazer o projeto da casa de shows com capacidade para até 7.000 pessoas que começou a ser erguida ao lado da pista de turfe, no antigo campo de futebol do clube.

Ontem, em reunião ordinária, o Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado) rejeitou o projeto enviado em março.

Para o órgão, a construção fere a relação harmônica entre os edifícios tombados do Jockey Club e seu entorno.

Por isso, para ser aprovado, o projeto, que também está parado por embargo da Prefeitura de São Paulo, terá que passar por mudanças.

A principal é a redução da altura da construção, para não atrapalhar a visão dos bens tombados, a partir da marginal Pinheiros. E, também, para que a paisagem urbana, vista a partir das tribunas e arquibancadas do hipódromo, não fique poluída visualmente.

A casa de espetáculos, prevista inicialmente para ser inaugurada em julho, terá 10 mil m² de área coberta e um total de 21 mil m² de construção, com 34 camarotes, 218 banheiros e 12 bares.

PARECER

A XYZ Live, que alugou o espaço do Jockey para erguer a gigantesca tenda, diz que pedirá, via recurso administrativo, mais detalhes do parecer emitido ontem, já que ele vai contra outro, favorável, emitido anteriormente.

Em vários eventos temporários realizados pela XYZ Live no Jockey, como Lollapalooza, Q! Bazar e Casa Cor, o entendimento do Condephaat havia sido diferente, disse ontem a empresa, em nota.

A obra também está embargada pela prefeitura. Por causa disso, o empreendimento recebeu, até agora, três multas, que somam R$ 790 mil.

A discussão gira em torno do fato de a obra ser provisória ou definitiva, o que muda totalmente o trâmite.

A Subprefeitura do Butantã entende que ela é definitiva. Já seus donos fizeram todos os trâmites como se a construção fosse temporária.

O aluguel de parte do terreno do Jockey é uma iniciativa para ajudar nas finanças do clube, cujas dívidas giram ao redor dos R$ 200 milhões.


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