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SP troca chefe do Metrô para acelerar obras

Cúpula do governo do Estado está insatisfeita com ritmo atual de expansão da rede sobre trilhos, que sofreu atrasos

O engenheiro Peter Walker será substituído pelo administrador Luiz Antonio Pacheco, que já presidiu a CDHU

BRUNO BOGHOSSIAN DO PAINEL

O governo de São Paulo decidiu substituir o presidente do Metrô, em uma tentativa de acelerar a execução das obras de expansão do sistema. O administrador Luiz Antonio Pacheco foi escolhido para comandar a companhia.

Deixa o cargo nos próximos dias o engenheiro eletricista Peter Walker, que voltará à Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos.

Não há data confirmada para a substituição, pois a troca precisa ser aprovada pelo conselho de administração do Metrô, que é uma empresa de economia mista.

A Folha apurou que Walker informou a diretoria da empresa sobre a substituição na tarde de ontem.

A cúpula do governo Geraldo Alckmin (PSDB) está insatisfeita com a velocidade das obras e dos projetos de modernização do metrô. Pacheco foi escolhido por ter perfil de "executor", segundo um auxiliar do governador.

No dia 10 de maio, Walker comparou a fila de passageiros do metrô em horários de pico a uma fila de pinguins.

No mesmo evento, o dirigente anunciou adiamento de entregas de obras na expansão das linhas 4-amarela, que ligará a Luz à Vila Sônia, e 5-lilás, que vai conectar a região de Santo Amaro à Chácara Klabin.

Na linha 4, a entrega da estação Vila Sônia, prevista para 2014, ficou para julho de 2015. Já um trecho de 11 estações da linha 5, previsto para 2015, deverá ser entregue apenas em outubro de 2016.

Walker ocupava a presidência do Metrô desde abril de 2012. Ele retorna ao cargo de secretário-adjunto de Transportes Metropolitanos, posição que ocupou no início do governo Alckmin.

Pacheco é o atual adjunto da pasta. Ele foi presidente da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado) no governo de Mario Covas e na primeira gestão de Alckmin.

PEDIDO

O Metrô realizou ontem um evento sobre sustentabilidade e convidou a cúpula de órgãos responsáveis pelas licenças de suas obras.

A demora para a obtenção de autorizações e o rigor das exigências são apontados por técnicos da empresa como motivos dos atrasos.

"O que a gente pede aos órgãos licenciadores é que seja dada prioridade aos nossos processos e que as licenças para início das obras sejam concedidas mesmo com algumas pendências", disse Marco Antônio Buoncompagno, que gerenciou a linha 4.

A projeção do Metrô é dobrar a extensão da rede com o fim das obras já iniciadas.


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