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Empresas dizem agir de acordo com a lei

Grupo GR e Haganá negam que ofereçam serviço de segurança privada em áreas públicas da cidade de São Paulo

Seguranças devem fazer curso em escolas habilitadas pela PF e passam por 'reciclagens' periódicas

DE SÃO PAULO

Os grupos de segurança privada Haganá e GR negam que vendam serviço de vigilância particular em áreas públicas da cidade de São Paulo, mesmo após diretores das empresas terem relatados à Folha o procedimento.

O Grupo GR afirma que os funcionários que atuam fora dos prédios são vigias ou observadores e, por isso, não descumprem a lei.

Os seguranças não têm poder de intervir em casos de suspeita de crime, segundo a empresa. "Eles entram em contato com a central dentro da empresa ou acionam a polícia", diz o grupo, em nota.

Segundo a Polícia Federal, no entanto, não existe a função de observador.

A universidade Anhembi-Morumbi não respondeu até a conclusão desta edição

Já a Haganá diz estar em conformidade com a lei."A Haganá Segurança Patrimonial é uma empresa idônea, certificada pela Polícia Federal, e não presta serviços de segurança extramuros", diz a empresa, em nota.

A Uninove e o colégio Bandeirantes, citados por José Antonio Caetano, diretor da Haganá, afirmam desconhecer que o procedimento seja feito nas redondezas de suas sedes.

"Esse tipo de segurança não faz parte do contrato que temos com eles [Haganá] desde 1997", diz Eduardo Tambor, diretor de planejamento e estratégia do colégio.

Segundo ele, o sistema de segurança do Bandeirantes tem dez postos fixos nas dependências da escola, além de câmeras de monitoramento instaladas dentro da escola e em seus muros.

A Uninove alegou que os vigilantes ficam apenas dentro de seus campi.

ALVARÁ

O Sesvesp (sindicado das empresas de segurança privada de São Paulo) calcula que existam ao menos 400 empresas de segurança clandestinas em todo o Estado.

A entidade tem em seus quadros cerca de 200 empresas filiadas --os grupos GR e Haganá estão entre elas.

Para prestar o serviço de segurança particular, é preciso ter um alvará de funcionamento expedido pela Polícia Federal, órgão que fiscaliza o setor de segurança privada.

Os seguranças devem fazer um curso em escolas habilitadas pela PF e passar por "reciclagens" periódicas.

Eles devem portar uma carteirinha expedida pelo órgão.

Até janeiro deste ano, a Polícia Federal tinha 207 mil vigilantes registrados apenas no Estado de São Paulo.


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