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Foco

Grupo de brasileiros protesta contra Alckmin e o PT em Paris

EM PARIS

"Alckmin, o vândalo é você" e a irônica "PT e PSDB desejam um feliz Dia dos Namorados" eram algumas das mensagens nos cartazes de seis estudantes brasileiros que esperavam pela passagem do governador Geraldo Alckmin (PSDB) em Paris.

O grupo se reuniu em frente ao Hôtel Matignon, onde o governador se encontrou com o primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault, no final da tarde de ontem.

Eles protestavam contra a repressão ao Movimento Passe Livre em São Paulo e pediam a libertação dos presos suspeitos de destruição do patrimônio público e formação de quadrilha.

"Alguns foram presos por estarem se manifestando sem direito a fiança, o que é impensável em um país onde há direito de manifestação", disse a jornalista Jaqueline Nikiforos, estudante de mestrado em literatura na Sorbonne.

Também jornalista e estudante de pós-graduação, Beatriz Barbosa chamou de arbitrária a prisão do jornalista Pedro Ribeiro Nogueira, do projeto Aprendiz.

"Ele estava trabalhando e foi ajudar uma mulher que havia apanhado quando foi preso. Estamos acompanhando com muita apreensão tudo o que está acontecendo em São Paulo", disse ela.

A manifestação durou pouco. Quando abriram os cartazes em frente ao Matignon (sede da chefia do governo francês), os seguranças agiram. Afastaram os brasileiros para cerca de 30 metros da entrada do palácio e, logo depois, a polícia apareceu.

Escoltados até uma estação de metrô, os manifestantes foram ameaçados com voz de prisão caso retornassem. "Disseram que não tínhamos autorização para realizar o protesto ali", disse Barbosa.

Alckmin não chegou a ver o protesto. Quando os estudantes chegaram, o governador já aguardava a audiência com o primeiro-ministro no interior do palácio. Ao sair, o tucano voltou à carga: "Esse movimento [Passe Livre] tem de se diferenciar: uma coisa é movimento e liberdade de expressão. Outra é um grupinho fazendo baderna criminosa, depredando o patrimônio público e privado".


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