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Casal e filhos de 2 e 7 anos são encontrados mortos em Cotia

Polícia suspeita que pai tenha envenenado família, pois não há sinais de luta na cena do crime

Frase 'não consegui cuidar dos meus filhos' estava escrita a lápis em uma das paredes na cozinha da casa

ELIPE GUTIERREZ DE SÃO PAULO

Uma família de quatro pessoas foi encontrada morta ontem dentro da casa onde vivia, no bairro Parque Mirante da Mata, em Cotia (Grande São Paulo). A suspeita é que tenha sido homicídio seguido de suicídio, já que não havia sinais de violência.

O cabeleireiro Claudinei Pedrotti Júnior, 39, a mulher Suelen Cristina Silva, 26, e os filhos de 7 e 2 anos foram encontrados no mesmo quarto.

Os vizinhos chamaram a polícia na manhã de ontem, incomodados com o mau cheiro. A última vez que os quatro tinham sido vistos foi na noite de sexta-feira.

Ao arrombar a porta do quarto, a PM viu os corpos.

"Não há sinais de luta ou violência física. Eles foram encontrados deitados na cama onde provavelmente estavam desde sexta à noite", afirma o delegado Andreas Schiffmann, do setor de homicídios de Carapicuíba e que está à frente do caso.

Ele, no entanto, não descarta totalmente a hipótese de morte violenta até que chegue o resultado da perícia que será feita nos corpos.

Segundo o delegado, a família estava endividada --a luz havia sido cortada e o aluguel de R$ 600 estava atrasado.

Na cozinha estava escrita a frase "não consegui cuidar dos meus filhos" com um lápis verde. Para Schiffmann, a letra é "masculina".

Peritos recolheram do local restos de comida para verificar a presença de veneno.

A polícia ouviu um primo de Claudinei, que relatou que o cabeleireiro havia dito a outros parentes a intenção de matar a família inteira.

Os vizinhos afirmaram que Claudinei dizia que já foi policial, mas que teria sido expulso. Schiffmann diz que ainda não sabe se ele realmente foi policial.

No início de agosto, cinco membros da família Pesseghini foram encontrados mortos na Brasilândia, zona norte da capital paulista. Laudos da perícia reforçam a tese da polícia de que Marcelo, 13, teria matado seus pais, avó e tia-avó e depois cometeu suicídio.


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