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Criança é baleada em desavença no trânsito

Gabrielly, de um ano e sete meses, foi operada e está na UTI, sem risco de morte; caso ocorreu em Barueri (Grande SP)

Tiro atingiu quadril da menina, que estava no banco da frente, após seu pai passar carro que fazia zigue-zague

DE SÃO PAULO

Uma menina de um ano e sete meses foi baleada após um desentendimento no trânsito. O crime aconteceu no final da tarde de anteontem, na rua Anhanguera, em Barueri (Grande São Paulo).

A criança, Gabrielly da Silva, está na UTI do Hospital Municipal de Barueri, após passar por cirurgia, e não corre risco de morrer.

A bala, que atravessou a lataria, entrou pelo quadril da menina e saiu pela virilha.

Segundo a polícia, o suspeito de ter efetuado o disparo, ainda não identificado, dirigia um Gol azul e fazia zigue-zague na pista.

O pai da menina, Wagner Antônio Cruz da Silva, 30, seguia atrás, dirigindo um Fiorino. Gabrielly estava sentada no banco da frente do veículo --com cinto de segurança, mas sem a cadeirinha.

"Ele [o motorista do Gol] dirigia perigosamente na minha frente. Quando consegui passar, olhei para o carro, mas não consegui identificar o motorista. Foi metros à frente que ouvi o barulho do tiro e vi minha filha ferida", afirmou o pai da criança.

Ele disse que o choro da criança o alertou e foi então que viu a mancha de sangue.

Silva afirma que não tomou nenhuma atitude que ofendesse o motorista do Gol e que não houve discussão. Disse ainda que não costuma passar por aquela rua.

SEM HABILITAÇÃO

Como ele dirigia sem habilitação, teve o carro apreendido e deve ser multado.

Silva, que é pai de outra criança, disse que ia se encontrar com sua mulher, que havia ido ao dentista no centro de Barueri.

Ele afirmou que Gabrielly estava sentada bem perto dele. Se ela estivesse no meio do banco, afirma, teria sido atingida na coluna.

A polícia faz buscas para identificar o atirador.

De acordo com o delegado Hélio Bressan, nenhuma testemunha tinha sido encontrada. Na rua onde ocorreu o crime não há câmeras de segurança que possam ajudar na investigação.

"Vamos procurar imagens de ruas próximas. Esse motorista deve ter passado por outras vias antes de cometer o crime", disse Bressan.


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