Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Cotidiano

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Rede estadual tem mais de 7.000 alunos estrangeiros

Estudantes vêm de 90 países diferentes, como Itália, Paquistão e Nova Zelândia

Segundo levantamento da Secretaria Estadual da Educação, Bolívia é recordista, seguida do Japão e do Paraguai

SABINE RIGHETTI DE SÃO PAULO

Mais de 7.000 alunos da rede estadual de ensino são estrangeiros, aponta um levantamento inédito feito pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.

A imensa maioria dos estudantes de fora vêm da Bolívia --são 4.168 alunos, ou seja, 56% do total.

O Japão é o segundo colocado, com mil estudantes. A lista tem 90 nacionalidades e inclui países como Suécia, Malásia, Togo e Gana.

Em termos percentuais, os estrangeiros representam menos de 0,2% dos 4,3 milhões de alunos da rede estadual de ensino.

"Mas, em números absolutos, a quantidade chama a atenção. Precisamos ter um olhar específico voltado para eles", explica Maria Elizabete da Costa, coordenadora de Gestão da Educação Básica.

A ideia do governo ao mapear os estrangeiros é pensar em políticas específicas voltadas para esse público.

EM CASA

Quem está por aqui conta que não teve problemas de adaptação. "Meus amigos pedem que eu ensino (sic) espanhol", conta Márcia Colcue, 12, aluna da Escola Estadual Raul Cortez, na Água Branca, zona oeste de São Paulo.

Ela veio com a mãe para o Brasil em 2011. O pai ficou em La Paz, na Bolívia.

A francesa Flavia Barreto, 14, e a japonesa Arisa Suzuki, 16, que estudam na mesma escola que Márcia, também não reclamam da chegada ao país.

"Acho que eu me adaptei bem ao Brasil. Aqui é mais movimentado", diz Arisa.

De acordo com a psicóloga e educadora Maria Angela Barbato Carneiro da PUC-SP, as escolas precisam pensar em ações de integração.

"Dinâmicas de grupo e brincadeiras que coloquem o aluno estrangeiro em contato com os brasileiros, por exemplo", explica.

No governo estadual, isso será feito pelo Núcleo de Inclusão Educacional do governo, que também trata de diretrizes pedagógicas para indígenas. "Inclusão é o assunto do momento", diz Costa.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página