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Médica chora ao falar da filha, que ficou em Cuba

DO ENVIADO ESPECIAL A PEDREIRA (SP)

Há apenas três dias em Pedreira (SP), a médica cubana Tania Sosa, 45, se emociona e chora quando fala de sua filha Susana, 15, que ficou com o pai em Aguada de Pasajeros, cidade da província de Cienfuegos, onde mora.

Ela diz ter sido bem acolhida tanto em Brasília, onde passou três semanas em treinamento, como em Pedreira, onde vai trabalhar, mas ficou triste com as vaias que seus colegas receberam de médicos brasileiros em Fortaleza (CE).

"Nos maltrataram. Nós, cubanos, somos muito unidos e por isso sentimos muito. Em Brasília e aqui em Pedreira foi tudo diferente", disse.

Especialista em saúde da família, mestre em medicina física e reabilitação e com experiência na Venezuela e no Haiti, Tania se incomoda com as dúvidas sobre a qualificação dos médicos cubanos.

"Se não fôssemos preparados, não estaríamos em 65 países. Eles dizem isso porque não nos conhecem", afirma Tania.

A cubana acrescenta que a intenção é trabalhar junto com os brasileiros e trocar experiências. "Não viemos competir com os brasileiros. Eles podem contar com a gente."

"Esse programa não é improvisado. Há um ano estamos nos preparando, aprendendo o idioma e estudando as características do Brasil", afirma.


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