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Foco

Passageiro do metrô usa bike virtual e joga sinuca sem taco para se mexer

Atividades em estações oferecem série de alternativas para a prática de exercícios

LEANDRO MACHADO DE SÃO PAULO

Quem passou pela estação Brás do Metrô de São Paulo durante a semana encontrou objetos inusitados: duas bicicletas ergométricas ligadas a um estranho videogame de computador. Na frente delas, um grande monitor.

O motivo: estimular a prática de exercícios físicos dos milhares de passageiros que passam pela estação, uma das mais movimentadas do sistema metroviário.

Pedalando no equipamento, é possível movimentar uma bicicleta virtual e dar uma volta pelo centro de São Paulo num cenário simulado no telão do game.

Dá para passear "virtualmente" pelo Minhocão e por ruas do Brás sem ser incomodado pelas buzinas de carros e sem se queimar sob um sol forte. E mais: além de fazer exercício pedalando, o usuário ainda se diverte de graça.

BRINCADEIRA

Dois botões presos na bike controlam a direção. "É uma brincadeira legal. Você nem percebe que está fazendo uma atividade física", disse o assistente de recursos humanos Humberto Miranda, 23, que afirmou não ter o hábito de praticar esportes frequentemente.

Ele competiu com a namorada, a vendedora Luana Fonseca, de 22 anos.

"Achei interessante juntar atividade física com videogame", disse Felipe de Abreu, 15, estudante do ensino médio em uma escola da região. Ele correu sozinho.

O adolescente se interessou pela atividade por ser fanático por games. "Funciona bem, o controle é muito bom", diz ele. Palavra de especialista. ele tem um XBox e Playstation 3 em sua casa.

As bicicletas, que ficarão no Brás até amanhã, fazem parte do Move Brasil, evento organizado pelo Sesc, Ministério da Saúde e entidades esportivas não governamentais.

Na estação Barra-Funda, também na linha 3-vermelha, um bilhar gigante foi montado na ligação entre o metrô e a linha da CPTM.

Dá para jogar, mas ninguém usa tacos ou giz. Tem que subir na mesa gigante de bilhar e chutar bolas de futebol para as caçapas. "Depois de pegar o trem, foi ótimo. A gente desliga um pouco", disse Rosinaldo Andrade, 36, metalúrgico.

Mas o que chamou mesmo a atenção dos passageiros foi uma máquina de boxe virtual. Uma rodinha de pessoas se formou em volta.

Para ganhar pontos, era preciso esmurrar uma esfera. Quando a Folha estava no local o recorde era 836 pontos --"dado por um grandão, mais cedo", segundo um funcionário do Sesc.

"Dei sete socos e não consegui alcançar a pontuação recorde. Só cheguei a 820", afirmou Rodrigo de Aguiar, 30, que, à procura de emprego, teve de passar pela estação da Barra Funda.


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