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Desigualdade e analfabetismo param de cair

Pesquisa do IBGE revela que, após uma década, rendimento de ricos subiu em ritmo superior ao de pobres em 2012

Taxa de analfabetos é mais alta entre idosos, mas teve redução entre jovens; crianças ficam mais tempo na escola

DO RIO DE SÃO PAULO DE BRASÍLIA

A pesquisa anual que investiga as características socioeconômicas dos brasileiros detectou que a queda do analfabetismo e a desigualdade, conquistas marcantes nas últimas duas décadas, foi interrompida em 2012.

Segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), a melhora na distribuição de renda foi estancada porque a remuneração dos mais ricos cresceu num ritmo superior à dos mais pobres.

Alguns analistas interpretaram o dado como um sinal de que as políticas de transferência de renda estejam próximas do esgotamento, tese refutada pelo governo.

Também chamou a atenção a constatação de que a diferença entre os salários de homens e mulheres voltou a crescer no país.

O levantamento, feito pelo IBGE, também mostrou que a taxa de analfabetismo parou de cair após 15 anos.

Isso aconteceu principalmente entre os brasileiros com mais de 40 anos. O envelhecimento da população, segundo especialistas, deve tornar a redução dos analfabetos uma tarefa mais difícil.

A boa notícia é que essa taxa é cada vez mais baixa entre jovens. Outros dado positivo foi aumento dos anos de estudo desse mesmo grupo.

A Pnad também traz importantes revelações dos hábitos de consumo das famílias. A mais curiosa: já são maioria no país os domicílios que usam o celular como o único telefone de casa.

Outro destaque foi o aumento das famílias que possuem carro, num momento em que pega fogo o debate sobre o transporte público.


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