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Promotoria denuncia motorista por morte de Vitor Gurman

Gabriela Pereira, nutricionista, dirigia a Land Rover que atropelou e matou o jovem em 2011 na Vila Madalena

Segundo Promotoria, ela estava em velocidade acima do permitido; defesa diz que decisão vai contra apuração policial

DE SÃO PAULO

O Ministério Público encaminhou ontem à Justiça a denúncia de homicídio doloso contra a nutricionista Gabriela Guerreiro Pereira, que atropelou e matou o administrador Vitor Gurman, então com 24 anos, na Vila Madalena, zona oeste, em julho de 2011.

Gabriela dirigia a Lange Rover do namorado na rua Natingui, quando atingiu Vitor, que estava na calçada.

Segundo a denúncia do promotor Rogério Leão Zagallo, ela estava em velocidade excessiva --entre 62 e 92 km/h em uma via em que a máxima permitida é de 30 km/h-- e sob efeito de álcool.

"É digno de registro que a velocidade imposta pela denunciada ao pesado veículo, blindado, por sinal, era tão excessiva que o violentíssimo impacto acabou arrancando um poste de sinalização, capotando, ficando completamente destruído, com partes espalhadas pelo local", aponta o promotor na denúncia.

Na época do acidente, a nutricionista negou que estivesse embriagada e disse que bebeu apenas um drinque.

Um exame feito no IML (Instituto Médico Legal) constatou que ela "estava alcoolizada, mas não embriagada".

Agora, a juíza Eliana Cassales Tosi de Mello deverá decidir se acata ou não a denúncia do Ministério Público.

O advogado de Gabriela, José Luis Oliveira Lima, afirmou que a decisão vai contra a apuração policial e que as provas mostram que se trata de um homicídio culposo (quando não há intenção).

FAMÍLIA

Em agosto, a Justiça devolveu à nutricionista o direito de dirigir e o de frequentar bares e casas noturnas. Gabriela havia tido esse direito suspenso em maio após o programa "CQC" exibir um vídeo em que ela aparecia dirigindo com a habilitação vencida.

Em julho, familiares e amigos de Vitor reuniram cerca de 150 pessoas na Vila Madalena em uma caminhada de uma hora até a rua Natingui, onde o rapaz foi atropelado.

O grupo distribuiu panfletos nos bares da região com alertas sobre os perigos de se dirigir embriagado.


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