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Skinheads são suspeitos de atacar casal gay

Grupo tinha bastão com parafusos; vítimas agredidas na r. Augusta não prestam queixa

DE SÃO PAULO

Um grupo de skinheads é suspeito de agredir na madrugada de ontem dois homens que se beijavam na rua Augusta, no centro de São Paulo.

Com os agressores, foram encontradas facas, um canivete, um bastão de madeira com parafusos na ponta e uma arma artesanal utilizada em artes marciais chamada de nunchacku (dois bastões unidos por uma corda ou corrente).

Apesar disso, eles foram ouvidos e liberados --as vítimas resolveram não formalizar pedido de investigação, sem explicar o motivo.

As vítimas, um artista plástico de 23 anos, e um estilista, de 34, sofreram cortes na cabeça e ferimentos pelo corpo. Eles foram atendidos no pronto-socorro da Santa Casa de Misericórdia e liberados pouco depois.

O ataque aconteceu por volta das 4h enquanto os dois esperavam um táxi, nas proximidades do bar em que estavam. O casal se despedia com um beijo quando foi atacado pelo grupo.

Participaram da ação cerca de dez skinheads, de acordo com a polícia. As armas apreendidas não foram usadas nos ataques. Algumas facas estavam escondidas na bolsa de uma mulher que chegou a ser detida, mas foi liberada em seguida, junto com outros três homens suspeitos, segundo a PM.

Os homens do grupo são carecas, um deles tem uma tatuagem na cabeça e outro uma no peito escrito skinhead, ainda segundo a polícia.

Um segurança que atua na região viu a ação e acolheu a dupla. Policiais Militares foram acionados e prenderam os quatro suspeitos (três homens e uma mulher).

PERÍCIA

O casal reconheceu dois dos agressores, uma analista e um marceneiro, ambos de 24 anos. Com eles, foram apreendidas as armas, que serão periciadas.


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