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Assessora 'substitui' avó que trabalha fora

Para especialista, adiamento da gravidez e avós com atividade profissional dão espaço para as 'baby planners'

Empresas de assessoria de gestantes inclui cursos para as vovós, babás, pais e para quem mais cuidar do bebê

DE SÃO PAULO

A demanda de gestantes por orientação profissional tem uma explicação: as mulheres estão cada vez mais envolvidas com seus empregos, mas não querem deixar de organizar a chegada do filho --mesmo que seja por meio de assessoria.

"As mães, mesmo muito ocupadas com o trabalho, querem cuidar dos filhos recém-nascidos, assim como os pais também estão entrando nessa tarefa", explica a psicóloga Ceneide Cerveny, da PUC-SP, especialista em formação da família.

Esse trabalho pode acabar "terceirizado" para as assessoras de gestantes também porque muitas avós estão no mercado de trabalho.

"As avós já não podem mais dar assessoria aos netos e parturientes como faziam antigamente", completa.

Em alguns casos, a avó já nem está mais presente quando a mulher engravida.

Isso porque as mulheres estão tendo filho cada vez mais tarde graças a novas tecnologias de fertilização.

E quando as avós estão presentes na família, elas não ficam com ciúmes da assessora profissional da gestante?

"Não. Minha mãe me orientou muito também, mas uma coisa não dispensa a outra", conta Carolina Crocco, 31, mãe de Luíza, sete meses, e cliente da Daniele Assessoria para Gestante. "Quando tiver meu segundo filho, vou contratar de novo o serviço."

A publicitária Viviane Paulucci, da Baby Planners, tem inclusive um trabalho voltado para as avós dos bebês.

"Damos cursos para mães, pais, avós, babás e para quem mais estiver envolvido nos cuidados do bebê", explica.

De acordo com ela, as vovós precisam se "reciclar" porque muita coisa mudou desde que elas próprias foram mamães. "Hoje tudo é diferente", diz.


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