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Filomena Matarazzo Suplicy (1908-2013)

Matriarca dedicada à família e à ação social

DIÓGENES CAMPANHA DE SÃO PAULO

Nos últimos tempos, mesmo sofrendo de perda de memória recente, decorrência de seus 105 anos, a matriarca Filomena Matarazzo Suplicy continuava reconhecendo os filhos.

Também mantinha na mente as letras de músicas que continuava cantando --como "Ouça", do repertório da cunhada Maysa-- e as orações que fazia regularmente.

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP), seu oitavo filho, conta que, em julho, durante a visita do papa Francisco ao Brasil, pediu que a mãe lhe desse um de seus terços para ser abençoado. Católica fervorosa, ela abriu um sorriso ao receber de volta o objeto.

Neta do conde e industrial Francesco Matarazzo, Filomena foi educada principalmente em casa por tutores europeus. Aprendeu a dirigir em Paris, antes dos 15 anos, e foi uma das primeiras brasileiras a tirar habilitação.

Ela não chegou a trabalhar fora e dedicou-se à família e a causas sociais.

Apoiou o segundo marido, Paulo Cochrane Suplicy, na presidência da Casa do Pequeno Trabalhador, que empregava jovens carentes como engraxates e na "guardinha de automóveis", composta por meninos fardados.

Hoje Fundação Jovem Profissional, a entidade é administrada pela filha Besita e a neta Tereza e opera o restaurante-escola da Câmara Municipal de São Paulo.

Nos últimos meses, uma infecção urinária a levou algumas vezes ao hospital Albert Einstein.

Dona Filomena morreu em casa, no último sábado, às 18h, horário da reza do terço. Deixou 11 filhos, 40 netos, 64 bisnetos, quatro tataranetos, além de genros e noras.


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