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Comerciante fica 10 horas com água até a cintura

Morador de Nova Iguaçu, Alexandre Gonçalves, 44, teve a casa alagada

Na zona norte do Rio, a lama tomou o primeiro andar da casa de Celso Mattos, destruindo os móveis de sua mãe

FABIO BRISOLLA DO RIO

Por quase dez horas, o comerciante Alexandre Gonçalves, 44, permaneceu com água pela cintura dentro de sua própria casa.

Morador da rua Ibicuí, no bairro de Austin, em Nova Iguaçu, ele passou a madrugada com a casa alagada e iluminada por velas.

"Meia hora depois do início da chuva [na noite de terça], a água começou a entrar. Não havia o que fazer. Desliguei a luz para evitar um curto-circuito porque o nível da água ficou acima das tomadas", disse Gonçalves, dono de uma mercearia no centro de Nova Iguaçu.

Na última sexta-feira, ele já havia enfrentado outra chuva, que danificou boa parte de seus móveis.

"A água atingiu o meu colchão e o da cama do meu filho, destruiu o rack da televisão. O guarda-roupa, feito em compensado de madeira, simplesmente desmontou", disse o comerciante, que mora há 20 anos, com a mulher e o filho, em uma casa de quarto e sala em Austin.

Na mesma rua Ibicuí, a professora Claude Costa Pereira, 39, soma os prejuízos. "É mais fácil dizer o que eu não perdi. Salvei a televisão, mas a chuva destruiu quase tudo o que eu tinha."

Situado na interseção da Dutra com a avenida Brasil, o bairro de Irajá, na zona norte carioca, teve as ruas tomadas por bolsões de água.

Celso Luiz de Mattos, 52, estava acordado às 4h, quando a água começou a invadir sua casa. "Minha mãe mora no primeiro pavimento da casa. Ela tem 84 anos e agora está sem nada. Perda total", disse Mattos, que mora no segundo andar da construção.

"Agora, só nos resta tirar a lama espalhada pela casa."


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