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5ª construtora admite propina à máfia do ISS

Em depoimento à Promotoria, empresas alegam ter sido vítimas de auditores

DE SÃO PAULO

Mais uma empresa, a Trisul, confirmou ao Ministério Público ter dado propina à chamada máfia do ISS que atuava na prefeitura.

É a quinta construtora, pelo menos, a admitir pagamento para a redução do valor do imposto devido ao município.

Já tinham confirmado pagamento de propina a Brookfield, Tecnisa, Tarjab e a construtora Alimonti. As empresas alegam ter sido vítimas do grupo de auditores.

De acordo com a Promotoria, os responsáveis pela Trisul afirmaram que pagaram entre R$ 70 mil e R$ 200 mil para conseguir a liberação dos certificados de quitação do ISS --visando a obtenção do Habite-se das obras.

De todas as empresas citadas num primeiro momento pelo auditor fiscal Luís Alexandre Magalhães, delator do esquema do ISS, só a BKO negou ter feito pagamentos.

Outras estão sendo investigadas pela Promotoria, com ajuda da Polícia Civil.

A Promotoria tem uma lista de empresas suspeitas de terem feito ao menos 410 transações de propina para a máfia para liberar empreendimentos na cidade.

Essa lista, chamada de "controle de trauma", foi apreendida em um dos computadores de Magalhães.

Nessa lista não há referência direta à Trisul. Segundo o promotor Roberto Bodini, ela aparece indiretamente, com outro nome fantasia.

De acordo com a Controladoria-Geral do Município, a suspeita é que o grupo de auditores tenha provocado um prejuízo aos cofres públicos em torno de R$ 500 milhões.

A Folha não conseguiu contato com a Trisul na noite de ontem.


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