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Vitor Pimentel Fonseca (1967-2013)

Fazia trilhas de moto para relaxar

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Vitor Fonseca quase sempre chegava em casa para o almoço de domingo todo cheio de barro. Era o jeito que o médico encontrava para relaxar do estresse do trabalho: percorrer, de moto, trilhas enlameadas com os amigos.

Durante a semana, dedicava-se à natação. Os filhos, José Renato e Rafaella, também fãs das piscinas, achavam engraçado ver o pai com medalhas conquistadas em competições em Assis, no interior de São Paulo, onde viviam.

Mesmo pequenos, com 12 e oito anos, respectivamente, eles diziam que queriam seguir a profissão do pai, muito conhecido na cidade.

Trabalhava no Programa Saúde da Família e tinha clínica com a mulher, a fonoaudióloga Daniella. Juntos há 22 anos --entre namoro e casamento--, se conheceram na Santa Casa de São Paulo, durante a residência de Vitor em otorrinolaringologia.

Uma de suas principais características era tratar as pessoas com igualdade. Dava-se bem com todos, independentemente de classe social.

Recentemente, Vitão, como era conhecido, foi aprovado em um concurso para médico-legista. Enquanto não conseguia uma vaga em Assis, atuava em cidades próximas.

Morreu na segunda-feira (16), aos 46 anos, vítima de um acidente de carro enquanto ia para o trabalho. Além da viúva e dos filhos, deixa os pais, Onosor e Maria Angélica, a irmã, Vera, e sobrinhos.

Haverá duas missas do sétimo dia: uma amanhã, às 19h, no Santuário Nossa Senhora das Graças, em Assis, e outra na segunda, também às 19h, na paróquia Santa Terezinha, em São Paulo.


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