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Mais de 50% dos motoristas já usam pedágio eletrônico em SP

Praticidade e tentativa de evitar filas estão entre as razões do aumento de adesão ao sistema

Objetivo do governo estadual é de chegar a 2018 com pelo menos 80% da frota equipada com tags

GABRIELA YAMADA DE RIBEIRÃO PRETO

Seja por praticidade ou na tentativa de evitar filas intermináveis, mais da metade dos motoristas já utilizam nas estradas de SP o pagamento eletrônico de pedágios.

Operado por três empresas --e com uma quarta que deve oferecer o serviço a partir de fevereiro--, o sistema chega a atingir 66% dos usuários da Rota das Bandeiras, que tem como principal trecho o Corredor Dom Pedro.

Em outras quatro áreas de pedágio no Estado, o índice também já supera os 60%, o que significa que seis em cada dez veículos passam direto pelas cabines e pagam a tarifa em até um mês.

A meta do governo estadual é chegar a 2018 com pelo menos 80% da frota equipada com tags --dispositivo que libera eletronicamente a passagem do veículo nos pedágios das rodovias de São Paulo e debita o valor.

A Folha obteve dados de 14 das 19 concessionárias de rodovias paulistas --cinco não informaram o percentual (veja quadro ao lado).

Usuário do sistema há dois anos, o representante comercial Paulo Alberto Arantes disse que economiza meia hora numa viagem de Ribeirão Preto, onde mora, a São Paulo, onde fica a sede da empresa em que trabalha.

"A diferença de tempo compensa. Mas acho ruim a mensalidade alta." --ele paga R$ 13,05 por mês.

A rapidez ao passar nas cabines não significa, porém, ficar livre de congestionamentos, como os dos últimos feriados em SP.

Prova disso são trechos gerenciados pelo grupo EcoRodovias (Anchieta-Imigrantes e Ayrton Senna-Carvalho Pinto), onde 60% dos motoristas usam o pedágio eletrônico e, ainda assim, há trânsito.

Para o grupo, os motoristas usam o sistema não só pelos congestionamentos, "mas por ser uma ferramenta que pode ser utilizada em diversos locais, como shoppings e supermercados".

No trecho sul do Rodoanel, dos 95 mil veículos que trafegam diariamente, 57,8% usam a cobrança automática. A escolha pelo sistema também é grande no interior do Estado, onde os congestionamentos são menores.


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