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Benedicto Felippe da Silva (1915-2013)

Como o pai, gostava de negócios

ANDRESSA TAFFAREL DE SÃO PAULO

Benedicto formou-se em odontologia e direito, mas gostava mesmo era de fazer negócios, assim como o pai, o libanês Felippe José da Silva.

O sobrenome da família realmente nada tem de árabe, mas é porque Felippe, ao chegar ao Brasil, mudou os documentos, legando aos filhos o novo prenome --eles nunca descobriram o motivo.

Mineiro de Nova Resende, Benedicto passou a maior parte da vida na vizinha Guaxupé. Foi prefeito e vereador da cidade, além de ocupar cargos de confiança em empresas do governo estadual.

Dedicou-se por mais tempo ao exercício da odontologia que do direito, mas este lhe foi muito útil quando passou a produzir café e a negociar imóveis. Cuidava ele próprio dos documentos de cada uma das negociações.

Era perseverante, mas também teimoso. Quando colocava algo na cabeça, ninguém o fazia mudar de ideia.

Viajava muito a negócios, principalmente a São Paulo, onde vinha ao menos uma vez por semana. Já a passeio, pouco saía de casa, apesar de dizer que gostava.

Nunca comentava com a família se desejava chegar aos cem. No começo de dezembro, ao completar 98 anos, pediu aos filhos apenas que, para o próximo aniversário, a comemoração fosse no almoço, e não mais no jantar, pois se sentia cansado.

Morreu na segunda-feira (30). Viúvo de Maria Gabriela desde 2003, deixa os filhos Felippe, José, Benedicto, Marília, Maria de Fátima e Lia, 15 netos, bisneta e uma irmã.


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