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'Rolezinhos' de protesto reúnem de sem-teto a partidos políticos

Ao menos 4 capitais tiveram atos em apoio aos encontros de jovens

DE SÃO PAULO

A trilha sonora não é o funk ostentação, nem o figurino, roupas de marca. Mesmo assim, vários protestos têm ocorrido pelo país para defender o direito dos jovens da periferia de "fazer um lazer" nos shoppings da cidade.

Os atos em defesa dos "rolezinhos" já ocorreram em pelo menos quatro capitais do país, promovidos por movimentos de sem-teto, partidos políticos e entidades estudantis na última semana.

"Nossa luta não é apenas por moradia. É também por toda desigualdade que atinge a periferia. Por isso, fomos para a rua com o nosso rolezão'", diz Guilherme Boulos, do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), que na semana passada tentou fazer dois protestos em shoppings da zona Sul da capital.

Segundo Luiz Felipe Bueno, coordenador de um cursinho da rede Uneafro, a entidade teve de se manifestar após a repressão policial e judicial aos "rolezinhos".

"O protesto é para evidenciar o caráter racista da postura dos shoppings que quiseram barrar os jovens. E, pelas imagens, percebe-se que a maioria são negros", disse. A Uneafro organizou um ato no shopping JK, na quinta.

No Rio, diante do shopping Leblon, os manifestantes levavam máscaras e cartazes onde se lia inscrições como "Rolé ativista. Boicote [à] Copa"

Outro grupo que aderiu aos novos protestos foi a União da Juventude Socialista (UJS), a juventude do PCdoB. No fim de semana, a entidade promoveu protestos em Porto Alegre e Salvador.

O secretário nacional da UJS, Renan Alencar, compara os protestos pró-rolezinho às manifestações de junho do ano passado.

"Naquele contexto, a manifestação de uma cidade apoiava o que havia acontecido em outra. E os protestos em Porto Alegre e Salvador são em solidariedade à repressão em São Paulo."


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