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Foco

Família de Amarildo terá renda com máscaras de Carnaval

BRUNO CALIXTO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO

As máscaras carnavalescas reproduzindo os rostos do presidente do STF, Joaquim Barbosa, e do líder sul-africano Nelson Mandela, apostas para o carnaval de 2014, ganharam ontem um forte concorrente.

A família do pedreiro Amarildo de Souza, que desapareceu em julho do ano passado, após ser detido durante uma operação policial na favela da Rocinha, zona sul, assinou contrato com um fabricante de máscaras para que o rosto do pedreiro seja reproduzido.

Pelo contrato, a família de Amarildo vai receber 10% do valor bruto das vendas. Por sua vez, a família cedeu à Condal, nome do fabricante, os direitos de imagem do pedreiro por três anos.

Cada máscara, segundo a Condal, terá preço entre R$ 10 e R$ 12. Ainda não há previsão de data para o produto chegar às lojas.

O percentual foi informado pelo advogado João Tancredo, que representa a família de Amarildo.

"A empresa tinha sugerido 8% do líquido, mas chegamos a 10% do bruto por acharmos mais razoável", afirma. "Num primeiro momento, eles [os parentes] acharam que não gostariam de ver o rosto do Amarildo no Carnaval, mas depois se convenceram de que essa seria uma forma de não deixar a história cair no esquecimento."

Máscaras com o rosto do pedreiro já tinham sido distribuídas em novembro do ano passado, durante o show "Somos todos Amarildo", com Caetano Veloso e Marisa Monte no Circo Voador, Lapa, que arrecadou recursos para a família do desaparecido.

Até agora, 25 policiais foram denunciados pelo caso.


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